Por: João Capiberibe
Regina, de Minas Gerais, e Lourdes, de Pernambuco, são turistas que estão conhecendo o Amapá. Encontrei-as na Flor da Samaúma na última sexta-feira, onde estavam sendo guiadas pela minha amiga, a guia de turismo Gilka Soares.
Conversamos bastante – na verdade, ouvi mais do que falei. Elas estavam felizes e falavam com entusiasmo sobre os lugares que visitaram e a calorosa recepção das pessoas. Regina me disse que o Brasil precisa descobrir o Amapá. Concordo plenamente com ela! E você?
No parque ecológico e na vinícola Flor da Samaúma, eu e Janete recebemos diariamente turistas de todo o Brasil e do exterior. Fazemos parte do chamado trade turístico. Mas o que é isso?É o conjunto de equipamentos e serviços que compõem o produto turístico, ou seja, a infraestrutura do turismo.
O trade turístico inclui:
- Meios de hospedagem
- Bares e restaurantes
- Centros de convenções e feiras de negócios
- Agências de viagens e turismo
- Empresas de transporte
- Lojas de souvenirs
- Atrativos turísticos
- Profissionais qualificados
Dito isso, a pergunta é: temos tudo isso no Amapá? Quase! Falta pouco! Mas, agora, o que mais faz falta é a comunicação e integração entre os operadores do trade. Quem pode organizar esse sistema? A Fecomércio e o Senac estão engajados nessa construção, mas, de fato, cabe ao Governo do Estado e às prefeituras, que têm mais recursos e meios, integrar e organizar esses operadores para oferecer, com conforto e segurança, atrativos turísticos de qualidade aos nossos visitantes.
Feito o dever de casa, cabe a nossa bancada acionar o Governo Federal para divulgar e revelar ao Brasil e ao mundo, o Amapá humano e ambiental, que encantou Regina e Lourdes.
Macapá, 30.10.2024